sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DESTINO



Esse que alguns acreditam e outros não,
Esse que para alguns já vem traçado,
Para outros pode ser domado,

Crendo ou não, estamos sujeitos a ele,
E que bom que temos uma missão!

Será que o destino se perde?!
Será que destino se submete?!
Em todo caso, bem vinda seja a oração.

Destino deve ser julgado?!
Está jogado a própria sorte?!
Cabe alguém escolher
entre a vida e a morte?!

Paciência é o dom que invoca
o destino em tom de mansidão,
E quão bom é caminhar sem intenção.
Sair de alma nos pés,
Sem pensamentos, sem um livro na mão.

Para que tanta preocupação?!
Destino não se desvenda.
Cedo ou tarde acontece.
Seja na chegada ou na partida,
Desabrocha sem medida.

(Adriana Garcia)